Arquivos raros de Gabriel García Márquez

O arquivo abrange mais de 27.000 imagens de papéis, fotografias, manuscritos e arquivos em áudios, e está disponível para consulta e downlad gratuito.

A Universidade do Texas digitalizou o arquivo do Nobel colombiano e coloca dezenas de milhares de manuscritos, fotografias e outros documentos à disposição na Internet. O arquivo digital do escritor colombiano Gabriel García Márquez inclui manuscritos originais de obras publicadas e não publicadas, material de pesquisa, fotografias, álbuns de recortes, correspondências, cadernos, roteiros, efemérides e gravações de áudio, inclusive de seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel de Literatura em 1982. 

O arquivo on-line contém aproximadamente 27.500 materiais digitalizados, e inclui uma ferramenta chamada mirante, em que é possível cotejar diferentes versões dos manuscritos. Ou seja, ler o livro inteiro em diferentes versões, uma ao lado da outra, e ver como sua construção evoluiu parágrafo a parágrafo. Estão disponíveis para consulta 134 esboços de romances, incluindo 10 versões que fez da sua última obra “En Agosto nos Vemos”, que nunca chegou a considerar pronta para publicar. O projeto também permite a busca por palavra-chave nos papéis que haviam ficado guardados nas gavetas do autor. 

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Minha mãe, meu irmão e eu sempre tivemos o compromisso de que o arquivo do meu pai chegasse a um público o mais amplo possível

Para visualizar os arquivos basta acessar o site da instituição e selecionar a coleção que leva o nome do escritor. Há a opção de filtrar o conteúdo de acordo com formato, gênero e data. Após escolher o arquivo desejado, uma nova página se abrirá. A opção de download, em formato jpg, está localizada no lado superior direito.  
 
Gabriel García Márquez começou sua profissão como jornalista nos anos 1940, fazendo reportagens em Bogotá e Cartagena, e se tornou um correspondente estrangeiro na Europa e em Cuba. García Márquez publicou numerosas obras de ficção, incluindo romances e várias coleções de histórias e roteiros. Ele ganhou grande notoriedade por sua ficção, após a publicação de seu romance Cem Anos de Solidão em 1967, e foi reconhecido mundialmente como um talentoso narrador. Em 2002 publicou o primeiro dos três volumes de suas memórias Vivir para contarla

AUDIOLIVRO

*programa produzido pela Rádio Câmara