Noite de Cruz e
aroma de flor:
não dormida, aguardando o
Espelho Límpido, qual sonho de outro sonho
Após a morte: Neste silêncio e abandono: tal aperto E sem garantias procuro o
horizon-
te no arado
eterno de
23:33 ainda
Luto luto luto
Quase não existe
não há fruta
há verme
mas vivo
na graça do nimbo
às cegas ] jurando
Anônima com fragilidade [ Cravar no solo meus dentes
de pantera negra; Triplamente; no cavalar;
do tempo_Tocando
as palavras proibidas
com o prazer do sorriso calmo
ainda que eu no luto e com a
Verdade em pinho de Riga
descreva o semblante de meu
desespero e esta fraqueza:
o espaço en-tre, alegria, 00:11,
não vencida, a escrita pulsando
quente ao ver a sombra das flores
Será um Luto?
chegar em casa,
o solo fértil que recebe o sol de toda gente em luto
qual invenção de Doentes-ofuscados na irradiação
surge o Inaugural abrigo
abaixo, um olho mágico
atento, enterrado elo
dos seres mínimos