Praga de Poeta, a poesia de Victor Rodrigues
Praga de Poeta é o primeiro volume de três que compõem a série experimental de estreia do autor Victor Rodrigues: Praga de Poeta, Sinceros Insultos e Aprender Menino. Seus textos nasceram do grito na praça, da fala na rua, das trocas e dos toques que só a poesia pode proporcionar a quem se arrisca e querem ser lidos assim. Sem a pretensão de ser profeta, mas sem dispensar os alertas, tem em si aquele quê de desesperança que faz a gente se mexer a qualquer custo.
Aprender a Morrer
"Dois Sorvetes" é a 1ª faixa do EP Aprender a Morrer. Texto do livro "Deuses fazendo bolo ou ingredientes pra nascer de novo".
Praga de Poeta
“Praga de Poeta” não é apenas um livro, e sim um projeto multimídia, que reúne poesia e interpretação visual em um único prospecto.
Os tempos atuais estão afetando artistas de uma forma dura. Além do isolamento social, o prejuízo financeiro é irreparável. A alternativa que encontrei foi investir em conteúdo online e coletivo pra manter meu trabalho artístico. Pra isso, seu apoio é fundamental! Lancei, então, uma campanha de assinaturas: você contribui com um valor mensal e me ajuda a manter a carreira e as ações, e ainda ganha recompensas a cada meta atingida.
Mantenha a carreira de um poeta e educador e contribua para a ideia da arte como um direito
SAIBA MAIS e vem trocar uma ideia comigo se tiver alguma dúvida!
Artista é pessoa pública. Larga mão dos limites do eu pra se abrir, viver vidas diversas, sentir coisas coletivas. Sou artista da palavra e me dedico exclusivamente a isso há quase dez anos porque é no que acredito. Não há povo saudável sem arte envolvida.
Faço minhas coisas públicas porque investigo as trocas, porque na rua encontro material e ouvidos para as minhas escritas e cantigas, pra oficinas e experimentos. Busco financiamento de quem pode pagar pra garantir acesso, sempre gratuito, às minhas ações como um todo. E pago sem pensar, e mesmo sem poder muito, quando vejo artistas agindo. Quem cruza caminhos comigo conhece.
Assim sendo, em tempos de crise, lanço a proposta de um financiamento coletivo das minhas ações. Antes do vírus, pagava minhas contas com dinheiro que recebia de editais públicos e de órgãos que, ainda privados, promoviam acesso público aos programas artísticos. Agora, com a pandemia declarada, me vejo confinado em casa, porém com a mesma iniciativa e vontade de agir. E com as mesmas contas pra pagar.
E achei boa ideia. Porque mesmo quando passar a pandemia, o ímpeto de ampliar ações me parece justo. Se você admira meu trabalho e acha que é importante que continue existindo, convido a financiá-lo (já que dinheiro é a língua que se fala hoje em dia). Você não estará comprando uma assinatura vip ou coisa do tipo. Minhas ações continuarão coletivas. Ao financiar, você garantirá que elas continuem acontecendo, seja pra você que pode contribuir, seja pra quem não pode. E sobre as metas, não são necessariamente uma barganha, mas uma conta básica. Quanto menos tiver que me preocupar com contas a pagar, mais tempo tenho pra me dedicar às pesquisas e atividades artísticas. Mesmo sendo com paixão, continua sendo um trabalho que exige disciplina, rotina e investimento, inclusive financeiro.
Conto com seu apoio, da forma que vier, pelo compartilhamento das ações, pela presença física (pós-quarentena), pelo dinheiro investido. O pensamento coletivo é fundamental nesses tempos. Seguimos alimentando uns aos outros, cada um à sua maneira.
Sobre o autor
Victor Rodrigues é poeta. Escritor, pedagogo e produtor cultural. Idealizador do Projeto Praga, co-idealizador da série Revide, artista-coordenador do Projeto Livrar e artista da palavra falada. Trabalha a importância do lúdico para o pensamento artístico e pesquisa a poesia como elemento musical, promovendo encontros e experimentos entre musicistas e poetas. Organiza e participa de saraus e intervenções artísticas desde 2010, sendo presença ativa na formação de alunos e professores em literatura marginal-independente. Ministra oficinas, workshops e cursos regulares de escrita criativa, propõe espaços de discussão e produz conteúdo multimidia, participando do movimento que alimenta a literatura contemporânea.