Este documentário é o principal trabalho do cineasta Renan Ramos Rocha e propõe um exercício introdutório mental para pensarmos em uma educação que reconheça os afro descendentes e a história da África como combate ao racismo estrutural institucionalizado nas escolas brasileiras. O objetivo é estender a educação afrocentrada em tempos de confinamento global onde, mais do que nunca, é necessário o olhar sobre a população pobre e negra da África e da diáspora.
Documentário
O filme de Renan Ramos Rocha e Maria Aparecida Rita Moreira foi realizado a partir de atividades do Grupo de Estudo Étnico-Racial Grupo Toque de Melanina, da Escola de Educação Básica Aderbal Ramos da Silva, de Florianópolis. A comunidade escolar e participantes de movimentos sociais falam no filme sobre a implementação da Lei 10.639, de 2003, que incluiu no currículo escolar a obrigatoriedade do tema História e Cultura Afro-Brasileira.
Sobre os Autores
Maria Aparecida Rita Moreira
Pós-doutora em Educação (2018), Doutora e Literatura(2014), Mestra em Inglês(2002)- (Universidade Federal de Santa Catarina). Professora da rede pública estadual de Santa Catarina, aposentada. 32 anos de experiência, durante esse período atuou como: Professora de português e inglês, na Coordenadoria Regional da Grande Florianópolis, na Secretaria Estadual de Educação e diretora da Escola de Educação Básica Jornalista Jairo Callado (Florianópolis/SC). Larga experiência na formação de professores(as) atuando na área de Educação para as Relações Étnico-Raciais e Literaturas africanas e afro-brasileira. Participa como pesquisadora do grupo LITERALISE da Universidade Federal de Santa Catarina (https://literalise.wordpress.com/quem-somos/). É presidenta da Associação De Educadorxs Negrxs de Santa Catarina.
Renan Ramos Rocha
Graduado em Comunicação Social Cinema e Vídeo pela Universidade do Sul de Santa Catarina, realizou curtas metragens e organizou mostras de cinema na região da grande Florianópolis. Como cineasta realizou um documentário sobre a cultura Rastafari em 2011, venceu concurso DIADESOL 2015 com o documentário Educação Básica e os resíduos sólidos, foi selecionado para festivais de cinema internacionais com o mesmo filme, também realizou o documentário Agroecologia no Parque Estadual do Rio Vermelho, também reconhecido internacionalmente em festivais que visam filmes de temática ambiental. Em 2019, realizou um documentário sobre a vida e obra do escritor catarinense Ildefonso Juvenal. Atualmente, está produzindo com a professora Maria Aparecida Rita Moreira, Professora Eliane Santana Dias Debus e o Professor moçambicano Dionísio Bahule um documentário sobre a escritora Paulina Chiziane e a literatura moçambicana.