Desde que surgiram os primeiros smartphones, e durante a popularização dos mecanismos digitais de leitura, passou-se a questionar se o livro físico sobreviveria à era digital. Atualmente, mesmo com a crise das grandes editoras e livrarias, percebe-se mais a falência de um modelo de administração que já vem há anos dando sinais de esgotamento do que uma crise do produto “livro”.
No sentido oposto à tendência de massificação da venda de livros, temos as editoras artesanais, que se apresentam no campo editorial como alternativa às grandes empresas do setor, tanto por questões artísticas, quanto de mercado, apresentando um trabalho diferenciado e carregado de rigor estético.
Assim é Editora Butecanis Cabocla, que se inspira nos punks do século passado (“faça você mesmo”) e nos caboclos Brasileiros de qualquer época (na falta de tecnologia mais sofisticada use o facão), e publica livros artesanais em pequena escala, não dependendo de grandes editoras nem dos raros editais de incentivo à cultura.