1- Escrevia sobre literatura em jornais como O Jornal, Jornal do Comércio, O País, O Malho e A Noite, e da revista literária feminina Panóplia.
2 – Como lia francês e alemão, tinha acesso a teoria da literatura, conhecimento que no Brasil ainda era incipiente
3- tanto o pai de Albertina, Conselheiro Lafayette, quanto o marido incentivavam que Albertina escrevesse.
4- A sua escrita é, antes de tudo, ousada, na sua forma e no seu conteúdo..
[…] ambos impelidos pela paixão foram um para o outro, abraçaram-se longamente, perdidamente, silenciosamente, (…) misturados, rolando, fundidos, confusos, inalienáveis, perdendo a feição primitiva, assumindo uma nova, fazendo-se um só! (…) (Trecho de Exaltação, 1916)
5- O teor erótico e libertário presente nas suas obras ficcionais chamou a atenção de Lima Barreto, Monteiro Lobato
6- Ao mesmo tempo, Anna Ribeiro de Góes Bittencourt, voz de uma liga de mulheres católicas, fala muito mal do romance. Diz que é preciso queimá-lo, que é imoral, “não deixem suas filhas lerem” etc. Porque tem adultério, a entrega da mulher ao prazer.
7- Seu primeiro livro, Exaltação (1916), teve seis edições e, até 1926, tinha vendido 25.000 exemplares
8- [Em 1918], o Jornal do Comércio realizou um ciclo de conferência com 13 autores, e ela era a única mulher naquele universo masculino de conferencistas.
9- Foi convocada para entrevistas e conferências ao longo de sua vida — uma delas, inclusive, sobre Nietzsche, na qual falou para uma plateia numerosa
10- Em suas colunas, falava do voto feminino, do divórcio e da guerra