Crônica de Alfredo Santiago Lopes

Nascido em Salvador, Bahia, em 8 de maio de 1965, Alfredo Santiago Lopes é um prosador. Começou a escrever durante suas andanças solitárias, “diários de bordo” que continham registros das atividades do então andarilho, mínimas que fosse, e seus sentimentos sobre elas estando largado-ao-léu.

Margens poéticas

Quem nunca foi um jovem, ou uma jovem, de seus 20 anos ou até 19, e não se apaixonou por uma jovem, ou por um jovem, e disse “eu te amo” chorando? e sentiu a dor de dizer, nem sabendo porquê disse, mas disse. E depois, mais maduro e presenteado com o passar dos tempos, diz – mas por que não amar mais ainda? e se apaixonar mais e mais, e transmitir este amor em todas as direções. Sim, amar indistintamente, Transbordar, transcender. Espalhar este amor e não ser egoísta a ponto de amar só uma pessoa – uma pessoinha – apaixonadamente e ficar para dentro de si curtindo aquilo que por sinal é incentivado pelo romantismo dos filmes. Pois vamos sim amar os vizinhos, os amigos, os familiares, o mundo inteiro logo. Transpassar ainda mais tudo isto e amar os animais, amar as plantas, amar o sol que dá energia às plantas , amar a chuva, o vento, os tempos. Ler mais, ler a Bíblia. Aprender a aprender a amar, cada vez mais.

sobre o autor

Nasci em Salvador, Bahia, em 8 de maio de 1965, filho de Eronice Santiago Lopes, costureira, e Antonio Domitíleo Lopes, mecânico. Tiveram 6 filhos, eu sou 5o filho. Na minha infância aos 11 anos fui aprendiz de artes gráficas e ficava nesta oficina meio turno, estudava no outro turno. Fiquei assim até os 15 anos quando entrei para o 2o grau. Aos 18 anos conclui o 2o grau, fui trabalhar numa fármacia. Em 1985 iniciei o curso de mecânica como bolsista. Em 1987 entrei na faculdade de Física, e larguei em 1989, precisei ser operado de hérnia umbilical que tinha desde a infância. Enfim, restaurado, e concluído o curso de mecanica, fui trabalhar na industria petroquimica, no que fiquei ate 1992. Depois daí tive outras propostas para atuar em industrias mas entrei para o E.B. Correios e Telégrafos através de concurso público em 1993 e fiquei ate 1995 , sai por motivo de saúde. Antes em 1994 já havia entrado na faculdade de Ciencias sociais que fiquei ate 1997, sai também por motivo de saúde. A partir de 1998 comecei a trabalhar como segurança de eventos para sobreviver e fiquei assim até 2006. Antes em 2001 fui batizado na Igreja evangélica. Entao de 2008 a 2011 trabalhei como ajudante de carga e também serviços gerais. Em 2012 fiz concurso para a industria de gás, fui aprovado como oficial de produção e fiquei ate 2015. Daí fiz concurso para servente em duas empresas e fiquei até 2017 e sai por motivo de saúde. Hoje estou com projeto montar negócio próprio e nas horas vagas escrevo prosa e poemas, além de também coisas do cotidiano na Igreja evangélica. Sou solteiro e sem filhos. Esqueci de dizer que em 2002 surtei e fui andarilho por 15 dias nas estradas e nestas horas escrevia durante as andanças solitárias. Escrevia diários em que coloquei título “diários de bordo” que tinham registros das atividades que eu fazia, mínimas que fosse, e meus sentimentos sobre elas estando largado-ao-léu. Enfim, gosto de escrever, é isso – apesar de escrever mal. Mas, pelo menos, mal eu sei escrever. Não sou tão mau assim.

Alfredo Santiago Lopes.

Prosa e Poesia e Vice Versa  Alfredo-Santiago-lopes-1024x768 Margens poéticas, Crônica de Alfredo Santiago Lopes