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O melhor da literatura de cordel ao seu alcance

Coleção reúne poetas pioneiros que conseguiram levar sua produção até os pontos mais remotos da região Nordeste, tornando-se a principal fonte de divertimento e informação para a população no início do século XX

O cordel surgiu no Brasil na segunda metade do século XIX e expandiu-se da Bahia ao Pará, antes de alcançar outros Estados. Os folhetos, vendidos nas feiras, tornaram-se a principal fonte de divertimento e informação para a população. Os temas eram os mais variados: as aventuras de cavalaria, as narrativas de amor e sofrimento, as histórias de animais, de heróis, e outros contos preservados pela memória popular.
A Fundação Casa de Rui Barbosa digitalizou e também restaurou milhares de cordéis. A coleção reúne poetas pioneiros que conseguiram, ao longo das quatro primeiras décadas de existência da literatura de folhetos, levar sua produção até os pontos mais remotos da região Nordeste conquistando um público específico e cada vez mais amplo para essa literatura (denominada de cordel apenas a partir da década de 1960).
Também fazem parte do acervo os poetas da segunda geração, que entraram para o universo da literatura de cordel em uma época em que a rede de produção e distribuição de folhetos já estava estabelecida.
O Acervo de Literatura Popular em Versos da Fundação Casa de Rui Barbosa, o maior da América Latina, foi formado a partir da década de 1960 e, dessa iniciativa resultou uma extensa bibliografia, composta de catálogos, antologias e estudos especializados. Para facilitar a consulta a este acervo, a pesquisadora Ivone Maya elaborou uma bibliografia básica dividida em artigos de periódicos, livros, teses e outras referências.
Desse conjunto, cerca de 2.340 folhetos dos autores relacionados em poetas e cantadores estão disponíveis em versão digital com suas versões originais e suas variantes.

Assista aos cordéis animados no estilo das xilogravuras do Nordeste

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Literatura Brasileiracordel
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