Poeta, ensaísta e professor, Alberto Pucheu lança Vidas Rasteiras numa parceria entre a Editora CULT e a Livraria Mandarina. Autor de Para que Poetas em Tempos de Terrorismos seu novo livro transita entre a poesia e a filosofia, um testemunho poético-filosófico do nosso tempo e do que é, afinal, o contemporâneo.

“Ao longo da história do pensamento, duas perguntas parecem se entrelaçar – O que é isso, a filosofia? O que isso, a poesia? – numa intrincada relação de interdependência. As duas questões estão, de maneira elíptica, ligadas ao trauma, aqui no sentido do acontecimento, do espanto, da busca incessante pelo entendimento. Da procura desse segredo nasce a ideia de que a experiência de pensamento é uma tentativa de dizer o mundo pela linguagem, poética ou filosófica, artística ou teórica. 

A poesia que Alberto Pucheu nos apresenta em “vidas rasteiras” faz essa tentativa compartilhando poesia e filosofia. O livro se inscreve nesta intersecção. Cada palavra, cada verso, cada enjambement, cada poema estão marcados pelo trauma, mas também pelo desejo de trazer este trauma para a linguagem. O resultado é espantoso. 

Do ponto de vista formal, “vidas rasteiras” permanece fiel ao que há de melhor no corpus da obra de Pucheu. Do ponto de vista das inquietações que produz, é um testemunho poético-filosófico do nosso tempo e do que é, afinal, o contemporâneo.” 

Carla Rodrigues

O livro já está à venda, por R$25,00 (preço de pré-venda) no site da Revista CULT , na Livraria Mandarina, em São Paulo, e na Livraria Leonardo da Vinci, no Rio.

Clique na imagem para saber mais

“PARA QUE POETAS EM TEMPOS DE TERRORISMOS”

Alberto Pucheu lê o poema "Para que poetas em tempos de terrorismos?"

Sobre o Autor

Nascido em 1966, Alberto Pucheu é poeta, ensaísta e professor de Teoria Literária da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além de ter mantido o blog “O cuidado da poesia; poemas do e para o nosso tempo” durante meses no site da Revista Cult e de ter preparado um dossiê sobre poesia contemporânea para a mesma revista, foi o curador do primeiro número da revista Cult Antologia Poética, saída em setembro de 2019. Como poeta, publicou, entre outros, A fronteira desguarnecida; Poesia Reunida 1993-2007 (Azougue Editorial, 2007); mais cotidiano que o cotidiano (Azougue Editorial/ FAPERJ, 2013); Designação provisória, com Victor Heringer (Luna Parque, 2015); Para que poetas em tempos de terrorismos? (Azougue Editorial, 2017). Como ensaísta, publicou, entre outros, Pelo colorido, para além do cinzento; a literatura e seus entornos interventivos (Azougue Editorial/FAPERJ, 2007); Giorgio Agamben: poesia, filosofia, crítica (Azougue Editorial/ FAPERJ, 2010); O amante da literatura (Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2010); apoesia contemporânea (Rio de Janeiro: Azougue Editorial/CAPES, 2014); Kafka poeta (Rio de Janeiro: Azougue Editorial/FAPERJ, 2015); 55 Que porra é essa – poesia? (Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2018). Organizou vários livros e periódicos acadêmicos. Em 2011, sob a curadoria de Alberto Saraiva, realizou a instalação Palavras, na Oi Futuro de Ipanema. Fez os documentários Leonardo Fróes: um animal na montanha, Vicente Franz Cecim: um animal na floresta, a série Autobiografias poético-políticas (1. André Luiz Pinto: Prazer, esse sou eu; 2. Tatiana Pequeno: muambas e bombas para o nosso tempo; 3. Bruna Mitrano: a 70km do mar; 4. Danielle Magalhães: carta aos sobreviventes; 5. Autobiografias poético-políticas) e Carlos de Assumpção: Protesto.