Entrevista exclusiva com Cristian Avecillas
Cristian Avecillas é poeta, autor e dramaturgo equatoriano, natural de Guayaquil. Confira sua conversa, de fevereiro de 2021, com o escritor Julio Almada sobre os espaços da literatura, os cantos emblemáticos de Guayaquil, a experiência cubana, a poesia e muito mais.
Cristian Avecillas é poeta, autor e dramaturgo, nascido no equador, natural de Guayaquil em 1977. Membro fundador do Grupo Teatromiento, que estreou na cidade de La Plata, Argentina, o primeiro longa do autor, Funeraria Travel. Poeta vencedor do Prêmio Nacional de Poesia 2008, com o livro Ecce Homo II, com menção honrosa no prêmio Casa de las Américas (Cuba, 2008) e no Prêmio Nósside Global de Poesia (Itália, 2008). O livro Abraço entre o canibal e a mulher apaixonada foi publicado pela Editorial Don Quijote, na Síria, e pela Editorial Vision, na Espanha. Foi também diretor geral da radio-revista “Caminarte” de radio El Telégrafo. Músico e compositor, gravou os discos El dragón y otras aves, y Creación de los amantes.
Entrevista bilingue
1- La escasa vida nos proyecta a la muerte brutal. De todo lo que supe has enfrentado a la pandemia como a un torbellino, donde se hundieron sueños y concretamente se deshizo la vida de mucha gente cercana. Más que hacer un relato de lo que ocurrió y ahora llorar y también conceder honor debido a los que cayeron, Creo que es una tarea primordial hablar de cómo hubiesen evitados esos muertos.¿ Que podrías decir a respeto de eso, cual es la intensidad y el sentido del grito que se hace urgente?
Cómo se hubiesen evitado tantos muertos.
Inevitable morir, inevitable la pandemia, y también inevitable la realidad de haber tenido que atravesarla en un tiempo de absoluta dejadez. En mi país, en mi ciudad, se cometió un evidente crimen, constante, brutal. Y no existe manera de señalarlos y mucho menos de condenarlos. La mafia que nos dirige es absolutamente responsable de haber desinstitucionalizado al País. Se declararon Estados de Emergencia para combatir la pandemia, lo que significaba armarse económicamente para guerrear contra el virus, y sin embargo, ese dinero fue feriado, repartido entre funcionarios. Una avioneta con millones de dólares cayó en el norte de Perú, y así nos enteramos que el dinero destinado a un hospital se iba. Se allanó la vivienda de un político y se encontraron cajas y cajas embodegadas de medicinas para el tratamiento de la enfermedad. La Ministra de Salud anterior dejó sus funciones a la semana de haber sido declarada la pandemia puesto que no quería comprometerse. El Ministro que la reemplazó, ahora está prófugo de la justicia. El Presidente del país, huyó a las islas Galápagos y no tomó decisiones. La Alcaldesa de mi ciudad, cometió un crimen de lesa humanidad al estacionar vehículos municipales en la pista del aeropuerto internacional para impedir el aterrizaje de un avión extranjero que traía ayuda humanitaria. Fueron tantos crímenes, tantos latrocinios. Pero es imposible señalarlos, solo sobrevivirlos, y tratar de no morir y de no matar a quienes amamos. ¿Cómo se hubiese evitado? No hay manera. No hubo ni habrá. Es que la vida humana no tiene ningún valor para quienes nos han gobernado durante los últimos años, una mafia que extiende sus ansiedad de lucros personales y que se aprovecharon de esta calamidad para enriquecerse. Hoy por hoy, un año después del primer caso en el Ecuador, somos el único país que no ha importado vacunas. (para el período de febrero de 2021)
1. A pouca vida nos projeta para uma morte brutal. De tudo que eu sabia, você enfrentou a pandemia como um redemoinho, onde os sonhos afundaram e, especificamente, a vida de muitas pessoas próximas foi destruída. Ao invés de fazer um relato do que aconteceu e agora chorar e também homenagear aqueles que caíram, acho que é uma tarefa primordial falar sobre como esses mortos teriam sido evitados. O que você poderia dizer sobre isso, qual é a intensidade e a sensação do grito que se torna urgente?
Morte inevitável, inevitável a pandemia, e também inevitável a realidade de ter passado por ela em um momento de abandono total. No meu país, na minha cidade, foi cometido um crime óbvio, constante e brutal. E não há como apontá-los, muito menos condená-los. A máfia que nos dirige é absolutamente responsável por ter desinstitucionalizado o país. Foram declarados Estados de Emergência para combater a pandemia, o que significava armar-se financeiramente para combater o vírus, mas esse dinheiro foi permutado, distribuído entre as autoridades. Um avião com milhões de dólares caiu no norte do Peru, e assim descobrimos que o dinheiro destinado a um hospital estava saindo. A casa de um político foi revistada e foram encontradas caixas e mais caixas de remédios para o tratamento da doença. A ministra da Saúde anterior deixou suas funções uma semana depois que a pandemia foi declarada, pois ela não queria participar. O ministro que a substituiu agora é um fugitivo da justiça. O presidente do país fugiu para as Ilhas Galápagos e não tomou decisões. O prefeito da minha cidade, cometeu um crime contra a humanidade ao estacionar veículos municipais na pista do aeroporto internacional para evitar o pouso de um avião estrangeiro que trazia ajuda humanitária. Houve tantos crimes, tantos roubos. Mas é impossível apontá-los, apenas sobreviver a eles, e tentar não morrer e não matar aqueles que amamos. Como isso poderia ter sido evitado? Não há maneira. Não houve nem haverá. É que a vida humana não tem valor para aqueles que nos governaram nos últimos anos, uma máfia que estende sua ansiedade pelo lucro pessoal e que aproveitou essa calamidade para se enriquecer. Hoje, um ano após o primeiro caso no Equador, somos o único país que não importou vacinas (referente ao período de fevereiro de 2021).
2- Qué rincones emblemáticos de Guayaquil deberíamos mencionar cómo imprescindibles, tratándose de espacios acogedores para creación literaria?
Rincones emblemáticos de Guayaquil como espacios para la creación literaria.
La ciudad y sus espacios no propician la creación, más bien esta sucede en el íntimo hábitat que llamamos hogar, entre nuestros libros y nuestros afectos. Pero es posible contemplar y luego de contemplar, escribir la imagen de lo contemplado, en la metáfora. Pero esto sucede en el silencio. Quizás lo único sea que, cuando vayamos a la intemperie, lo hagamos armados con una agenda o una libreta para tomar apuntes y así podamos recoger algún sonido, registrar alguna imagen, producto del azar, y de una bella presencia o de un discreto olvido, para que al volver a nuestro hábitat, la escribamos.
2. Que recantos emblemáticos de Guayaquil devemos citar como essenciais, no caso de espaços acolhedores para a criação literária?
A cidade e os seus espaços não promovem a criação, pelo contrário, ela acontece no habitat íntimo que chamamos de lar, entre os nossos livros e os nossos afetos. Mas é possível contemplar e depois de contemplar, escrever a imagem do contemplado, na metáfora. Mas isso acontece em silêncio. Talvez a única coisa seja que, quando saímos a céu aberto, o fazemos munidos de uma agenda ou de um caderno para fazer anotações para que possamos colher algum som, registrar alguma imagem, produto do acaso e de uma bela presença ou de um esquecimento discreto, para quando voltarmos ao nosso habitat o escrevamos.
Ecce Homo II de Cristian Avecillas
3ª Edição, Coleção Editorial South, Havana Cuba, maio de 2012 1
3- Todavía hablando de Guayaquil, esa oposición norte y sur en la ciudad que contrasta condiciones en realidad bastante alarmantes digamos. Que aspectos de esas contradicciones urgen una posición de la literatura?
Contradicciones de la ciudad que urgen una posición literaria.
Más que diferencia entre sur y norte, la diferencia más marcada se evidencia entre lo perimetral, suburbano, y lo central. Nuestra ciudad tiene cinturones de pobreza quela flanquean por todos los costados. Describirlos, es tarea de narradores. Pero me temo mucho que el hambre obliga a la inmediatez, por lo que una pausada maduración de un libro es poco recomendable cuando urge la vida. Y si no se puede con el hambre, tenemos, eso sí, algunos placebos que lo sustituyen muy bien: las iglesias, las drogas y los programas de televisión. La única posición literaria coherente al respecto sería dejar la literatura.
3. Ainda falando de Guayaquil, aquela oposição norte e sul da cidade que contrasta com condições realmente alarmantes, digamos. Que aspectos dessas contradições impõem um posicionamento na literatura?
Mais do que a diferença entre o sul e o norte, a diferença mais marcante é evidente entre o perimetral, o suburbano e o central. Nossa cidade tem cinturões de pobreza que a cercam por todos os lados. Descrevê-los é tarefa dos contadores de histórias. Mas tenho muito medo de que a fome force o imediatismo, então o amadurecimento lento de um livro não é recomendado quando a vida é urgente. E se você não aguenta a fome, temos, sim, alguns placebos que a substituem muito bem: igrejas, drogas e programas de televisão. A única posição literária coerente a esse respeito seria deixar a literatura.
4- Yo particularmente no me siento confortable cuando reducen mi modo de ser o la percepción de ello a la simple información: mi ciudad de nacimiento. He podido ver que hay quienes se refieren a ti como quiteño y otros como Guayaquileño, que podrías añadir sobre esa curiosidad?
Quiteño o guayaquileño
Es algo anecdótico aquel evento de haber sido alumbrado en un lugar. Pero las instituciones para sus estadísticas necesitan numerarnos y asignarnos un gentilicio. Yo soy de donde escribo. Y le debo muchos versos a ciudades que no están en mi país.
4. Particularmente, não me sinto confortável quando reduzem minha maneira de ser ou a percepção dela a uma simples informação: minha cidade natal. Pude constatar que há quem se refira a você como Quito e outros como Guayaquileño, o que você poderia acrescentar sobre essa curiosidade?
É algo anedótico aquele evento de ter sido trazido à luz em um lugar. Mas as instituições para suas estatísticas precisam nos numerar-nos e nos dar um nome. Eu sou de onde escrevo. E devo muitos versos a cidades que não estão em meu país.
5- Uno de los sueños que yo tenía era viajar a Cuba y lo he podido cumplir el año 2007. Ahora estoy dedicándome a comunicarme con la poesía cubana contemporánea, yo supe que has tenido una experiencia viviendo allá, cuéntanos sobre eso.
Experiencia cubana
Fui por primera vez en el año 2008, y fui por poeta. Mi primer libro de poesía, Todos los cadáveres soy yo, había sido galardonado por Casa de las Américas, y fui invitado. Desde entonces he ido diez veces. Y he pasado mucho tiempo allá. He sido feliz allá. Una de las experiencias más hermosas fue la haber recorrido el Cementerio Colón de La Habana, y al llegar al pabellón de los héroes y darme cuenta de que el poeta nacional de Cuba no tenía una lápida con su nombre inscripto, mandar a tallar una tarja y poder honrar la memoria de Nicolás Guillén.
5. Um dos sonhos que tive era viajar a Cuba e pude realizá-lo em 2007. Agora me dedico a comunicar-me com a poesia cubana contemporânea, soube que você teve uma experiência de viver lá, conte-nos sobre isso.
Fui pela primeira vez em 2008 e fui como poeta. Meu primeiro livro de poesia, Todos los cadaveres soy yo, havia sido premiado pela Casa de las Américas e fui convidado. Desde então, já fui dez vezes. E passei muito tempo lá. Eu fui feliz lá. Uma das experiências mais bonitas foi ter percorrido o Cemitério Colón em Havana, e quando cheguei ao pavilhão dos heróis e percebi que o poeta nacional cubano não tinha uma lápide com o nome inscrito, mandei fazer uma placa para homenagear a memória de Nicolás Guillén.
6- Me siento muy identificado contigo por el tránsito entre diferentes artes, el teatro, la música, la poesía. Un terreno de expresión que me interesa mucho es la fusión entre poesía, música y teatro, generando performances o narrativas sorprendentes. ¿Qué te parece esta fusión?
Fusión entre artes
Me parece interesantísimo que alguien intente fusionar esas tres experiencias estéticas en un solo suceso. Yo no he podido. A mí, más bien, me interesa la clara distancia empírica de las tres expresiones. Me interesa profundizar las diferencias, las técnicas. Quizás en algún momento se me de la gracia de juntarlas, y que la musa o la vida misma me den las herramientas propicias para hacer una dignidad y una belleza.
Y tampoco me ha sido posible experimentar como espectador un suceso de unidad que no desestime o debilite a alguna de las tres expresiones artísticas. En la ópera, por ejemplo, pero el verso es algo funcional a la música, y, por ende, el poder de la palabra dicha pasa a ser una circunstancia. He visto ópera, fado, zarzuela, y revistas musicales, y aún no es posible la unidad. Y otros grandiosos autores como Brecht o Passollini, también demarcaron muy bien las distancias entre las expresiones, por lo que llegaron a ser maestros auténticos para una y otra.
6. Eu me sinto muito identificado com você por causa da transição entre as diferentes artes, teatro, música, poesia. Um campo de expressão que me interessa muito é a fusão entre poesia, música e teatro, gerando performances ou narrativas surpreendentes. O que você acha dessa fusão?
Acho extremamente interessante que alguém tente misturar essas três experiências estéticas em um único evento. Eu não pude. Em vez disso, estou interessado na distância empírica clara das três expressões. Estou interessado em aprofundar as diferenças, as técnicas. Talvez em algum momento eu receba a graça de colocá-las juntas, e que a musa ou a própria vida me dêem as ferramentas propícias para fazer uma dignidade e uma beleza.
E também não foi possível para mim, como espectador, experimentar um acontecimento de unidade que não subestime nem enfraqueça nenhuma das três expressões artísticas. Na ópera, por exemplo, mas o verso é algo funcional à música, e, portanto, o poder da palavra falada passa a ser uma circunstância. Já vi revistas de ópera, fado, zarzuela e música e a unidade ainda não é possível. E outros grandes autores como Brecht ou Passollini, também demarcaram muito bem as distâncias entre as expressões, para se tornarem autênticos mestres de uma e de outra.
7- El hombre regresa siempre de alguna manera a conformar el humus de la tierra, eso te parece una condenación, tiene algún significado en relación a la expresión humana o es acogida de la pacha mama por así decir? Muchas veces el hombre actúa en relación a la naturaleza como si no perteneciera al planeta, como ves ese tema?
El hombre, humus de la Tierra
Pertenecemos al reino animal y es nuestro destino abonar para que la vida se alimente, devolverle a la tierra los nutrientes que tomamos de ella mientras la transitamos, es una manera de honrar haber vivido. Pero no lo veo como una condenación, ya que somos un grandioso azar, lo veo como una dignidad, aceptar que nacimos, entre tantas imposibilidades, y merecer morir.
7. O homem sempre volta de alguma maneira a conformar o húmus da terra, isso te parece uma condenação, tem algum sentido em relação à expressão humana ou é a recepção da pacha mama, por assim dizer? Muitas vezes o homem age em relação à natureza como se não pertencesse ao planeta, como você vê essa questão?
Pertencemos ao reino animal e é nosso destino adubar para que a vida se alimente, devolver à terra os nutrientes que dela tiramos enquanto a percorremos, é uma forma de honrar o fato de ter vivido. Mas não vejo como uma condenação, pois somos uma grande possibilidade, vejo como algo digno, aceitar que nascemos, entre tantas impossibilidades, e merecer morrer.
8- Si pudieras elegir un poema o libro para hablar de tu obra, cual sería?
Elegir un libro.
Creo que he escrito, durante estos últimos días, casualmente desde que caí enfermo de Covid 19, el libro que quería escribir. Sería ese el que escogería. Pero de los que he publicado, escogería dos, el de dramaturgia, El teatro es un poema cuerpo adentro, y el de poesía, Los tiempos de la humanidad.
Hace un momento te decía que me interesaba más bien demarcar con mayor eficacia las distancias entre las experiencias artísticas, purificarlas. De tal manera que en el teatro, a través de la herramienta de la espontaneidad emocional, del convivio, de la convención subjetiva en ese universo que generamos entre todos, me interesa explorar el presente y las ideas con que convivimos, con humor, con sentido político. En el teatro soy el hombre social.
En la música, en cambio, soy el hombre que vive, el individuo que siente, y por eso, mis canciones son mis emociones, son mis historias de amor y de dolor, son mi circunstancia. Es decir, algo como el pasado.
Y en poesía, le hablo al porvenir. Por eso, Los tiempos de la humanidad, es el libro que escogería.
8. Se você pudesse escolher um poema ou livro para falar sobre seu trabalho, qual seria?
Creio ter escrito, nestes últimos dias, coincidentemente desde que adoeci com Covid 19, o livro que queria escrever. Esse seria o que eu escolheria. Mas, das que publiquei, escolheria duas, a dramaturgia, El teatro es un poema cuerpo adentro, e a poesia, Los tiempos de la humanidad.
Há instantes te dizia que me interessava bastante demarcar com mais eficácia as distâncias entre as experiências artísticas, purificando-as. De tal forma que no teatro, através da ferramenta da espontaneidade emocional, do convívio, da convenção subjetiva naquele universo que todos nós geramos, me interessa explorar o presente e as ideias com que vivemos, com humor, com sentido político. No teatro, sou o homem social.
Na música, por outro lado, sou o homem que vive, o indivíduo que sente e, portanto, minhas canções são minhas emoções, são minhas histórias de amor e dor, são minha circunstância. Quer dizer, algo como o passado.
E na poesia, falo para o futuro. Por esta razão, Los tiempos de la humanidad é o livro que eu escolheria.
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Poemas de Cristian Avecillas
Leia MaisSobre o autor
Cristian Avecillas (Equador, 1977). Autor dos livros de poesia: Todos los cadaveres soy yo (4 edições), Ecce Homo II (4 edições), A identidade feminina, Abraço entre um canibal e uma mulher apaixonada, Almoço Carícias, Estratégias para enganar uma mulher. Prêmio: Prêmio Nacional de Poesia César Dávila Andrade, Cuenca, 2008; Menção Honrosa, Prêmio Internacional Casa de las Américas, Cuba, 2008 pelo livro Todos los cadaveres soy yo; Menção Honrosa, Prêmio Internacional Casa de las Américas, Cuba, 2013, pelo livro The Times of Humanity; Prêmio Latino-americano de Dramaturgia, Argentina, 2009. Medalha de Honra por Excelência Cultural, Juliaca, Peru, janeiro de 2012. Fundador do Grupo TEATROMIENTO. Dramaturgo e ator na Funeraria Travel, La Plata, Argentina, 2009. Dramaturgo e diretor na Mama Prometea, Huacho, Peru, 2012. Dramaturgo e diretor artística na Volverse Humanity, Havana, 2014. Como cantor e compositor, gravou os álbuns demo : Criação dos amantes (Guayaquil, 2004), O dragão e outras aves (Guayaquil, 2002) e Los cuatro peores (La Habana, 2010) com o cantor e compositor argentino Pedro Nazar. Como pesquisador, escreveu a Enciclopédia da Coleção Edmundo Ribadeneira em 4 volumes, cujos primeiros volumes foram publicados: Estudo biográfico de Edmundo Ribadeneira (El Conejo, Quito, Equador, 2008), Concerto de vozes para uma biografia (El Conejo, Quito, Equador, 2009).
sobre o entrevistador
Julio Urrutiaga Almada é poeta, escritor, professor universitário, tradutor literário, dramaturgo e ator. Transeunte do Mundo. Identificado com a realidade latino-americana. Geminiano com ascendente em peixes e lua em câncer (marte em sagitário e vênus em Touro).
Para comemorar seus cinqüenta anos de vida o poeta Julio Urrutiaga Almada lançou uma antologia com poemas selecionados em suas diferentes fases de criação poética. Clique aqui para saber mais.