Monique Lima lança livro pela editora artesanal Arpillera

A obra “doravante” traz uma ousada arqueologia do futuro, costurada por coletividades

Na última quarta-feira, dia 5 de julho, às 20 horas, ocorreu o lançamento online do livro doravante, da autora Monique Lima. A obra nasce pela Editora Arpillera, que produz livros artesanais. O lançamento será em uma live pelo Instagram da Editora. Cada exemplar deste livro é produzido, costurado e numerado manualmente.

A obra doravante coloca as pessoas leitoras dentro de uma cidade ocupada por coletivos de mulheres. Porém, assim como as sensações, pensamentos e sentimentos prismáticos próprios do feminino, outras paisagens podem ser tateadas por meio das palavras tecidas com pelos e carnes, entre gerações. O livro versa sobre a liberdade e o seu cerceamento, trama segredos e revelações com o desejo de uma prosa-poética que seja capaz, pela observação crítica, de engravidar leitoras e leitores de vida.

 

O posfácio é assinado pelo coletivo político-cultural anticapitalista Trunca. O texto revela: “Mais e além do que uma arqueologia do passado, a autora faz uma arqueologia do futuro, construindo pontes com blocos de cartas, bilhetes, fragmentos de sonhos e palavras entre o que há e o que queremos, o que temos e o que almejamos. Esse parece ser o grande gesto organizador da obra: a construção de pontes, como mãos estendidas que buscam reunir os cacos da vida despedaçada e convocam o fortalecimento dos laços de afeto, envolvimento e troca”.

 

Monique é letrista de música, artista de rua e de rádio. Nascida na Baixada Fluminense, é filha da comunidade nordestina que habita a Zona Norte do subúrbio carioca. Educadora e pesquisadora, atua com cultura e política. Faz doutorado em Cultura, no Programa de Sociologia da Unicamp.

 

A Editora Arpillera cria projetos sensoriais únicos para cada original, selecionando técnicas, materiais e formatos que dialoguem com os textos. Nessa obra, a editora criou uma costura do tipo correntinha e trouxe um projeto gráfico que traz a sensação de abrir um caderno clandestino de guardados, uma “arqueologia do futuro” composta por textos em letra cursiva e até uma carta anexada.

 

O livro doravante já está à venda no site da editora.

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A obra doravante conta algumas histórias. A mais notável, trata de uma cidade ocupada por coletivos de mulheres. Porém, assim como as sensações, pensamentos e sentimentos prismáticos próprios do feminino, outras paisagens podem ser tateadas por meio das palavras tecidas com pelos e carnes, entre gerações.

O livro versa sobre a liberdade e o seu cerceamento, trama segredos e revelações com o desejo de uma prosa-poética que seja capaz, pela observação crítica, de engravidar leitoras e leitores de vida!

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