“Nuvem Colona”: o underground dos anos 90 na ficção de Gustavo Matte

Alice Souto nos apresenta “Nuvem Colona” de Gustavo Matte lançado este ano (2019) pela Caiaponte Edições. Trata-se do segundo título da editora onde o autor constrói seu romance a partir dos relatos de suas personagens em forma de entrevista para contar a história do coletivo de artistas que dá nome ao livro revelando ao mesmo tempo os aspectos da trupe interiorana e o cenário “underground” dos anos 90.

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Sousa Haz, o poeta radioativo

Em 2007, Márcio-André permaneceu seis horas lendo seus poemas em meios aos escombros da cidade abandonada no que chamou de “Conferência Poético-Radioativa de Pripyat” (Chernobyl), na chamada Zona de Exclusão, correndo deliberadamente risco de contaminação radioativa por césio 137 e estrôncio 90. Após o evento, recebeu a alcunha de “primeiro poeta radioativo do mundo”.

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Guimarães Rosa, a poesia de um mestre da prosa

Autor de clássicos da literatura brasileira como Sagarana e Grande Sertão: Veredas, Rosa é um dos escritores mais respeitados e influentes do Brasil. Retratou o Sertão e inovou a linguagem com maestria e originalidade e, embora conhecido por sua prosa, também escreveu poemas, publicados postumamente no livro Magma.

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A revolução mística sexual de Paulo Sérgio Kajal

Apresentamos Paulo Sérgio Kajal, ator, poeta iniciado nos Mistérios de Lapêusis, morador do subúrbio carioca e entusiasta da filosofia pilintriana. Kajal busca a transcendência através do tosco e do bizarro,passando pelo espectro exuzístico -faúnico até alcançar a epifania dos becos. Poeta, sátiro, xamã, bodisatva, mensageiro, Paulo oferece sínteses abertas ao invés de hermetismos pedantes. Suas declamações são hipnóticas e eletrizantes, sua escrita fluida é puro encantamento. Encante-se.

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Cora Coralina

Ao completar 50 anos, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como “a perda do medo”. Nessa fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás.

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Décio Pignatari, visionário, precursor e revolucionário

Poucos encarnam tão bem o conceito de multiartista como Décio Pignatari, fundador do Grupo Noigrandes com os irmãos Augusto e Haroldo Campos. Poeta, crítico literário, tradutor, publicitário, cronista de futebol e até mesmo ator, ficou conhecido do grande público por sua poesia visual/concreta, crítica e atual. Um homem bem à frente de seu tempo, no sentido preciso do termo.

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O Diário dos Vivos de Edmilson Borret

Edmilson Borret, 52 anos, tem duas graduações em Letras pela Universidade Federal Fluminense e atua, há 25 anos, como professor de Língua Portuguesa da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro. Publicou, em 2018, o livro de poemas Entre cão e lobo, e, em 2019, o livro de contos Diário dos vivos & outros escritos, ambos pela Editora Penalux.

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A voz feminina de Adélia Prado

Professora, poeta e contista, Adélia Prado apenas publicou após seus quarenta anos. Recebida com entusiasmo por Carlos Drummond de Andrade, entre outros, a escritora mineira conquistou diversos leitores com seu estilo único. Conheça Bagagem, sua primeira obra publicada, disponível para download.

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Poema de Juliana Hollanda DÁvila

Rat-musa, Madame Kaos, poeta e carioca, Juliana Hollanda é autora de “Acordei num Iceberg” (Ibis Libris, 2008), “Entre sem bater” (2010) e “Vertentes” (2012) de 1978. Compõe a dupla “Ju & Juju” (com Justo D’Avila) e participou de diversos projetos e encontros poéticos desde 2005, como o Ponte de Versos, o CEP 20.000 e o Ratos Di Versos.

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A baleia noturna do meu sertão, de Emerson Sarmento.

A trama se desenvolve a partir de uma lenda sertaneja segundo a qual um maremoto teria levado uma baleia até o sertão do Pajeú, no interior de Pernambuco. A igreja central do vilarejo de São José do Egito, a terra da poesia, teria sido construída sobre o corpo da baleia, que se debate todas as noites após a última missa de cada dia.

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